Age of Diamonds I, 2012

Acrilico s/ Tela, 100x120cm. Esta obra é única.


“Welcome to the new Age. The Age of Diamonds, a new age confirms that we are heading to a world where people will start investing in diamonds as safe investment and not gold. Not because gold will disappear, but just because diamonds will start being more used for different proposes. With the emerging middle class around the world, specially from China, India, South América and Africa, there´s no doubt that people will start to look and afford this raw and polished material. Diamond such as other raw precious materials, will be the solution for the money printing world bank society. Money is virtual and will not substitute the tangible value of this material. Diamond can be trade everywhere and it is beautiful. Fake or not, Natural or Synthetic, it gives a sparkling and shine to our lives. Am I right? Not sure, but it is my opinion…

This artwork was made when I saw images of the Crystal Dom, in Swarovski Museum in Austria. It is amazing project, based in Science theory of Geodesy (Crystal Dome was modeled after Sir Richard Buckminster Fuller's (1895–1983) geodesic dome, whose architectural design perfectly reflects the principle of geodesy. Geodesy is the scientific discipline devoted to geographical measurement and representation of the Earth; in mathematics, it designates the shortest path between two points on a curved surface)

It took me around one year to produce this work. Not because it was big or difficult to paint, but because in needed to find the correct colours mixing. Also, this work has zero projection, with was made all with geometry calculation. I divided the canvas, and photo in small squares and I connected the mirrors. It is much more original for me to create in that way.“

 

“Bem-vindos há idade do diamante. Esta obra visa imaginar uma gruta totalmente feita de diamantes, como forma de representar o crescente interesse nos diamantes em detrimento do ouro como investimento seguro. Diamantes passaram a ser mais acessíveis de comprar e de transacionar devido ao crescente número de riqueza em Países como China, India, América do Sul e Africa. Serão uma forma de contornar o sistema monetário mundial, controlado pelos bancos centrais, baseado no dinheiro em papel ou virtual. Um diamante é simplesmente lindo se for bem polido, ou até mesmo em bruto pode ser.

Mas esta obra tem como inspiração algo que é real. Trata-se de uma gruta feita com espelhos  - “Crystal Dom” - no museu da Swarovski na Áustria. Esta gruta tem muita ciência por de trás, pois trata-se de uma representação real de uma teoria científica chamada “Geodésia” (A Crystal Dome foi modelada com base na cúpula geodésica de Sir Richard Buckminster Fuller (1895–1983), cujo projeto arquitetónico reflete o princípio da geodésia. A geodésia é a disciplina científica dedicada à medição e representação geográfica da Terra; em matemática, designa o menor caminho entre dois pontos numa superfície curva).

Esta pintura foi realizada durante o espaço de um ano em meados de 2011, onde fiquei fascinado pela forma como a luz refletia nos espelhos (e não diamantes) da gruta. Uma obra que visa negar a frequente utilização de projeção de imagem de fotografia na tela, mas sim recorrer a métodos matemáticos para a sua realização, através de diversos enquadramentos, dividindo a tela em vários quadrados que unidos formam um puzzle. Algo mais original creio eu…”

Uma questão que esta obra levanta é a de espaço positivo e negativo. Onde é que o artista quis centrar a sua atenção? No fundo negro, no teto espelhado ou no chão quase oval? O negative e o positivo se fundem. Difícil de determinar. O espaço negativo passa a ser o que está ao redor da tela, porque a perspetiva é diferente, fazendo com que o espectador entre dentro da tela. Uma das referências na arte de poder distorcer ou manipular a perspetiva e o espaço negativo e positivo são as obras de Alexander Calder, Thomas Hart Benton, M.C. Escher e Salvador Dali.